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Representantes da FPI participam de oficina do I Encontro das Carrancas

O segundo dia do I Encontro das Carrancas que ocorreu em Maceió (AL) na última terça-feira (1º de outubro) e foi promovido pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) em parceria com o Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco (Nusf) do Ministério Público da Bahia teve apresentação e diálogos sobre os indicadores com a cooperação da Tatiana Scalco, consultora em planejamento e representante do Instituto 17. No período da tarde, ocorreu uma oficina onde cada equipe da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) dos cinco estados da Bacia do São Francisco falou a respeito das ações e desdobramentos em sua região no que se referiu a pesca, fauna, saneamento, gestão ambiental e agrotóxicos.


Os representantes de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe assistiram de forma atenta a palestra da consultora que falou sobre os indicadores que irão nivelar e ajudar a construir dados e informações da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). “A ideia desta oficina foi a de colaborar para a organização e construção de dados, nivelamento de indicação, aferição dos resultados, bem como melhorar a comunicação com a sociedade”, explicou Tatiana Scalco.


Segundo o promotor de Justiça do Meio Ambiente do Ministério Público e coordenador da FPI no estado de Alagoas, Alberto Fonseca, “o encontro foi uma grande oportunidade de agregar experiências e passar os conhecimentos para que, em conjunto tudo se dê de maneira uniforme onde cada equipe possa, em sua região, contribuir na melhoria da qualidade da água, da sua quantidade com o intuito de ajudar os povos da região da bacia”.


Fonseca complementou que as atuações em AL tem sido intensificadas na área de saneamento com encerramento dos lixões, matadouros e outros locais que funcionam de forma clandestina. “A atuação da FPI serve para dar um basta nesse processo de degradação da bacia”.

 

Veja as fotos do segundo dia de evento:

 

O capitão Ferreira, representante do Comando de Policiamento do Meio Ambiente da Polícia Militar de Minas Gerais, pontuou que a oficina foi bem interessante e produtiva. “Trocamos experiências com representantes de outros estados buscando aprimorar metodologias de trabalho e reconhecendo as agendas que são diferentes, absorvemos conhecimentos de extrema importância e passamos os nossos. A metodologia de planejamento das ações e fiscalização são baseadas nas prioridades da região a ser fiscalizada”.


O vice-presidente do CBHSF, Maciel Oliveira, disse que o segundo e último dia de evento teve muitos aspectos positivos, com troca de experiências, alinhamento de informações, valorização do trabalho coletivo e isso fortalece todo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, um dos financiadores do programa FPI. “Esse encontro foi fundamental também para a pactuação de metodologias e métodos onde cada estado participante possa continuar realizando os trabalhos de forma alinhada”, finalizou.




Assessoria de Comunicação CBHSF:

TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social

*Texto: Deisy Nascimento

*Fotos: Edson Oliveira

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